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África do Sul

  • Foto do escritor: EasyWave
    EasyWave
  • 12 de ago. de 2019
  • 3 min de leitura

A África do Sul é um país localizado no extremo sul da África, entre os oceanos Atlântico e Índico, com 2 798 quilómetros de litoral. É limitado pela Namíbia, Botsuana e Zimbábue ao norte; Moçambique e Suazilândia a leste; e com o Lesoto, um enclave totalmente rodeado pelo território sul-africano. O país é conhecido por sua biodiversidade e pela grande variedade de culturas, idiomas e crenças religiosas. A Constituição reconhece 11 línguas oficiais. Duas dessas línguas são de origem europeia: o africaner, uma língua que se originou principalmente a partir do neerlandês e que é falado pela maioria dos brancos e mestiços sul-africanos, e o inglês sul-africano, que é a língua mais falada na vida pública oficial e comercial, mas é apenas o quinto idioma mais falado em casa.





Considerado uma economia de renda média alta pelo Banco Mundial, o país é considerado um mercado emergente. A economia sul-africana é a segunda maior do continente (atrás apenas da Nigéria) e a 25ª maior do mundo (PPC). Multi-étnico, o país possui as maiores comunidades de europeus, indianos e mestiços da África. Apesar de 70% da população sul-africana ser composta por negros, este grupo é bastante diversificado e abrange várias etnias que falam línguas bantas, um dos idiomas que têm estatuto oficial. No entanto, cerca de um quarto da população está desempregada e vive com menos de 1,25 dólar por dia.


O clima:



CapeTown


A África do Sul tem, em geral, um clima temperado, em parte por estar rodeada pelos oceanos Atlântico e Índico em três lados, pela sua localização climática mais leve no hemisfério sul e devido à altitude média, que sobe de forma constante em direção ao norte (em direção ao equador) e mais para o interior. Devido a esta topografia variada e pela influência oceânica, o país tem uma grande variedade de zonas climáticas.


As zonas climáticas variam desde o deserto do Namibe, no noroeste, ao clima subtropical, no leste, ao longo da fronteira com Moçambique e com o Oceano Índico. Do leste, a terra sobe rapidamente sobre uma escarpa de montanha em direção ao planalto interior conhecida como Highveld. Embora a África do Sul seja classificada como semi árida, há uma variação considerável no clima, bem como na topografia.


O extremo sudoeste tem um clima muito semelhante ao do Mediterrâneo, com Invernos chuvosos e Verões quentes e secos, que acolhe o famoso bioma Fynbos de pastagem e florestas. Essa área também produz a maior parte do vinho na África do Sul. Esta região também é particularmente conhecida por seu vento, que sopra intermitente por quase todo o ano. A força deste vento torna o Cabo da Boa Esperança especialmente traiçoeiro para os marinheiros, causando muitos naufrágios. Mais a leste, na costa sul, a precipitação é distribuída mais uniforme-mente ao longo do ano, produzindo uma paisagem verde. Esta área é conhecida popularmente como a Rota dos Jardins.


A província de Estado Livre é particularmente plana devido ao fato de estar centralizada no planalto. No norte do rio Vaal, o Highveld torna-se melhor regado e não experimenta extremos de calor subtropical. Joanesburgo, no centro do Highveld, está em 1740 metros e recebe uma precipitação anual de 760 milímetros. Os Invernos nesta região são frios, embora a neve seja rara.


As altas montanhas Drakensberg, que formam a escarpa sudeste do Highveld, oferecem oportunidades limitadas de esqui no inverno. O lugar mais frio na África do Sul é Sutherland, no oeste das montanhas Roggeveld, onde as temperaturas de inverno podem alcançar -15 °C. O interior profundo tem as temperaturas mais elevadas: a temperatura de 51,7 °C foi registada em 1948 no Cabo do Norte Kalahari perto de Upington.


Turismo:



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A África do Sul é um destino turístico popular, com cerca de 860 mil visitantes mensais (Março de 2008), dos quais cerca de 210 mil são de fora do continente Africano. Em 2013, a África do Sul recebeu catorze milhões visitantes internacionais. O turismo representa entre 1% e 3% do PIB sul-africano suporta mais de 10% dos postos de trabalho no país, de acordo com o World Travel & Tourism Council.


A perda de florestas significa uma perda de habitat para a vida selvagem também. Cerca de 90% da vida selvagem na África do Sul pode ser encontrada atualmente apenas em parques e reservas nacionais, que podem ser visitadas durante safaris. Entre os animais encontrados, estão mamíferos, répteis, anfíbios e aves. Em contrapartida, apenas 34% da vida vegetal no país está localizado em áreas protegidas.

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Uma das vertentes turísticas mais importantes no país é o eco-turismo, cujo objetivo é o beneficiar o país sem afetar o meio ambiente da nação, promovendo e apoiando a sua biodiversidade. Em vez de atrair estrangeiros que entram uma nação africana para caçar, a ideia é promover um safaris "fotográficos", para uma clientela com maior consciência ecológica. O eco-turismo pode ajudar a conservar a biodiversidade e aliviar a pobreza na África do Sul através da criação de empregos locais.


Boa Viagem,

EasyWave

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