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Lassa

  • Foto do escritor: EasyWave
    EasyWave
  • 6 de jan. de 2020
  • 3 min de leitura

Lassa é a capital administrativa da Região Autónoma do Tibete, na República Popular da China. Está localizada no sopé do Monte Gephel.



Tradicionalmente, a cidade é a sede do Dalai Lama. Sua principal atração é o Palácio de Potala, parte do Património Mundial da Humanidade da UNESCO, e é o berço do budismo tibetano. O Jokhang, em Lassa, é considerado como o centro mais sagrado do Tibete. Lassa literalmente significa "lugar dos deuses", apesar de antigos documentos e inscrições tibetanas demonstrarem que o local era chamado de Rasa, que significa "lugar de cabra", até o século VII.



Com aproximadamente 200 mil habitantes, a cidade encontra-se a uma altitude de 3.490 metros acima do nível do mar, sendo uma das mais altas cidades do mundo. A cidade faz parte de um município-prefeitura, a Prefeitura de Lassa, que consiste em oito condados de pequeno porte: Lhünzhub, Damxung, Nyêmo, Qüxü, Doilungdêqên, Dagzê, Maizhokunggar e Distrito de Chengguan.


Clima


Lassa possui um clima semi-árido frio. Devido a sua elevada altitude, Lassa possui um clima fresco e seco com Invernos muito frios. Em média, Lassa possui 178 dias por ano com temperaturas abaixo de 0 °C. Recebe cerca de 3.000 horas de sol por ano e às vezes é chamada de "cidade ensolarada" pelos tibetanos.


Lassa possui precipitação anual em torno de 400 mm com as chuvas caindo principalmente nos meses de Junho a Setembro. O período chuvoso é considerado o "melhor" do ano, chove principalmente à noite e a cidade fica ensolarada durante o dia.





Cultura


Lassa possui muitos locais de interessa histórico, incluindo o Palácio de Potala, Templo de Jokhang, Mosteiro de Sera, Templo de Zhefeng, Mosteiro de Drepung e Norbulingka. Entretanto, muitos locais importantes foram danificados ou destruídos. A cidade contém três caminhos usados por peregrinos para andar a volta do sagrado Templo de Johkhang.


O caminho mais interno, o Nangkor (Nang-skor), está contido dentro do Templo de Jokhang, e circunda o santuário de Jowo Shakyamuni, a estátua mais sagrada do budismo tibetano.


O caminho do meio, o Barkor (Bar-skor), passa pela Cidade Antiga e circunda o Templo de Jokhang e várias outras construções em seus arredores.


O caminho de fora, o Lingkor (Gling-skor) circunda toda a cidade tradicional de Lhasa. Devido a construção de uma grande rua, a Beijing Lam, o Lingkor não é geralmente usado pelos peregrinos.


Todos os meses de Agosto o "Festival Shoton", um dos maiores festivais tradicionais do Tibete, é realizado em Lassa; ele foi realizado pela primeira vez no século VII.


A comida em Lassa pode também ser vista como parte da cultura. Geralmente, os tibetanos vivem de carne de cordeiro e carne bovina. Especialmente para os pastores, que secam a carne antes da chegada do inverno para que haja suprimento para os meses frios. O vinho é indispensável para os tibetanos, que é fermentado com Qingke, um tipo de cultura que cresce no Planalto de Qingzang.



Turismo


De acordo com autoridades da região, 1,1 milhão de pessoas visitaram o Tibete em 2004. As autoridades chinesas tem um plano ambicioso de crescimento do turismo na região com o objectivo de 10 milhões de visitantes em 2020, estes visitantes são esperados para a maioria étnica chinesa. Os defensores de uma maior autonomia do Tibete estão preocupados que o aumento do turismo vai levar a uma erosão da cultura indígena do Tibete, em particular, esses defensores afirmaram que a renovação em torno de locais históricos, como o Palácio de Potala, um Patrimônio Mundial da UNESCO, são criações como a Disneylândia do local sagrado.


Boa Viagem,

EasyWave.

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