São Tomé
- EasyWave
- 17 de out. de 2019
- 2 min de leitura
São Tomé é a capital e maior cidade de São Tomé e Príncipe, na África Ocidental, capital do distrito de Água Grande, um dos sete em que o país está dividido. Sua população estimada em 2008 era de 56.945 habitantes. A cidade está localizada na costa nordeste da Ilha de São Tomé, no Oceano Atlântico.
A cidade destaca-se como sendo o principal porto do país e domina a exportação de cacau, madeira e bananas. Por sua localização bem próxima à linha do equador, apresenta um clima quente e húmido a maior parte do ano.

Clima:
São Tomé apresenta um clima tropical quente e seco com uma estação chuvosa prolongada e uma curta época seca. A época de chuvas vai de Outubro a Maio, enquanto que os meses secos vão de Junho a Setembro.
A média de precipitação de São Tomé está por volta de 1.000 milímetros anuais e suas temperaturas médias oscilam entre 22 e 30 ºC ao longo do ano.

Transportes:
A cidade une-se com as demais localidades através de várias estradas, ainda que a via de comunicação principal é a rodovia que percorre o perímetro da ilha. O Aeroporto Internacional de São Tomé (IATA: TMS, ICAO: FPST) serve o país em termos internacionais, possui administração pública e recebe voos principalmente de Portugal e Angola.
Geografia:

As ilhas que formam São Tomé e Príncipe estão situadas no no Golfo da Guiné à altura da linha do equador, a cerca de 250 km da costa noroeste do Gabão. São Tomé e Príncipe é uma continuação da linha vulcânica dos Camarões na África continental. Uma cadeia de ilhas estende-se desde o Monte Camarões, no continente, até ao mar, no sentido sudoeste, até Bioko, passando por Príncipe, São Tomé e Ano-Bom. Príncipe e São Tomé são ilhas oceânicas, isto é, vulcões que se erguem abruptamente do fundo do mar e rodeados por mares profundos. As ilhas foram formadas de meados ao final do período terciário. Príncipe tem 31 milhões de anos, enquanto São Tomé tem 15,7 milhões de anos.
Cultura:

No folclore Santomense são de destacar a sobrevivência de dois autos renascentistas (século XVI): " A Tragédia do marquês de Mântua e do Príncipe D. Carlos Magno", denominado localmente de "Tchiloli" e o "São Lourenço" (por ser representado no dia deste santo) e que é idêntico aos "Autos de Floripes" que ainda hoje é representado na aldeia das Neves, perto de Viana do Castelo.
A Cena Lusófona editou um livro, Floripes Negra, em que Augusto Baptista, ensaísta e fotógrafo, faz um levantamento sobre as origens do "Auto da Floripes" e as suas ligações com Portugal.
Boa Viagem,
EasyWave.
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